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30 janeiro 2008

Libertar o poder do desejo

O desejo é uma força poderosa com que o Criador nos dotou. É o desejo que leva a que uma pessoa seja capaz de transcender-se a si mesmo, superar dificuldades, vencer adversidades, romper com limitações, simplesmente para alcançar aquilo que deseja tão intensamente. Não temos que ter medo de desejar. Deus criou-nos como seres de desejo. Desejamos muitas coisas. Creio que posso dizer que a maior parte dos nossos desejos podem resumir-se a este: o desejo de uma vida boa. Muitos têm abafado a força do desejo nas suas vidas. Desejam, mas têm medo de desejar. Medo do que outros podem pensar, medo de errar por desejar.

Liberta essa força extraordinária do desejo na tua vida. Muda a tua maneira de pensar. Segue o teu coração. Quando os nossos desejos não têm a motivação correcta, o nosso coração adverte-nos disso. Desejos correctos darão um novo impulso á tua vida. Levar-te-ão sair da zona de conforto, onde tudo é controlável e predizível, e a explorar novos territórios, que te farão crescer e atrair as coisas boas à tua vida. Todo o avanço deve-se ao impulso do desejo positivo e criador.

Deus agrada-se em atender aos desejos do nosso coração: "Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração" (Salmo 37:4). Deus quer que os desejos do nosso coração sejam realizados. Deus concederá força e sabedoria para realizar os desejos do teu coração. Ele te levará a estabeleceres conexão com pessoas que ajudarão na concretização dos bons desejos do teu coração.

29 janeiro 2008

Gerir o tempo

Nestes últimos dias tenho andado numa roda viva, ocupado com coisas que têm tomado o meu tempo e exigido a minha atenção. Não são aquelas coisas às quais gostaria de ter dado mais atenção. São situações do âmbito do dia a dia, que se me impuseram pela sua urgência. É nestas alturas que temos que saber ser flexiveis. Nem sempre conseguimos cumprir o programa de trabalho a que nos propusemos. Os impoderáveis fazem parte do nosso dia a dia e constituem um facto com que temos que lidar na gestão do nosso tempo.

Gerir o tempo é o grande desafio que enfrentamos diariamente. Isto é mais que simplesmente distribuir tarefas ou trabalho. É mais que simplesmente ir assinalando os itens da nossa lista que vão sendo cumpridos. É, isso sim, usar de sabedoria para articular e coordenar as prioridades, as exigências e os imponderáveis, assim como os nossos próprios ritmos e necessidades físicas e emocionais, de modo a viver bem, sentindo que estamos a caminho dos nossos objectivos, que o que fazemos acaba, mesmo que indirectamente e, às vezes, até muito secundariamente, por contribuir para vivermos com propósito. Na gestão do tempo, afinal de contas, trata-se de fazermos o que a Bíblia diz: "remindo o tempo". Remir o tempo é dar um sentido espiritual e transcendental aos momentos, às oportunidades, às ocupações do meu dia a dia. Fazer isto é viver livre da monotonia e do desânimo, pois até ás tarefas mais insignificantes e maçadoras eu poderei dar-lhes um sentido transcendental e fazê-las sabendo que a minha vida é mais que essas tarefas, é uma vida de propósito.

25 janeiro 2008

Os tempos de aflição

Podemos tirar alguma coisa útil do tempo da aflição? Tudo depende como olhamos para esse tempo. No livro dos Salmos lemos: "Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos" (Salmo 119:71). A pessoa que confia em Deus e que é inspirada, no seu viver, por uma atitude de fé, saberá tirar lições de sabedoria dos tempos de aflição. Estes podem ser tempos de aprendizagem para uma vida melhor. Se soubermos passar pelos tempos de aflição, crendo em Deus, mantendo uma atitude serena de confiança, veremos, no final desses tempos, que nos tornámos melhores pessoas, mais confiantes, mais consistentes e mais solidárias.

23 janeiro 2008

A auto-imagem

Cada pessoa tem uma imagem de si mesmo e a maneira como vive é o resultado dessa imagem. Como nos vemos determina a maneira como vivemos. A nossa auto-imagem é construída pela contribuição de vários factores, como a educação, os estímulos do meio familiar, as experiências de vida, as palavras que ouvimos e que demos crédito, entre outros. Uma pessoa não pode colocar-se numa posição passiva, recebendo estímulos negativos para a construção da auto-imagem. Somos responsáveis por fazer uma imagem de nós mesmos que nos inspire e capacite a viver da melhor maneira e a realizar o nosso potencial.

A fonte de inspiração e de ensinamento para a formação da imagem que fazemos de nós mesmos está na Bíblia, na Palavra de Deus. Aí Deus mostra como Ele mesmo nos vê, qual é a imagem que Ele faz de nós mesmos. Quando Deus aparece a Gideão, chama-o de "homem valoroso". Gideão não se achava um homem valoroso e corajoso. Pelo contrário, ele via-se a si mesmo como uma pessoa fraca, inferior e sem recursos: "E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai". Mas Deus não vê como o homem vê. Ele vê o potencial de cada um. Ele vê-nos em Cristo, a imagem que Ele vê em nós e a imagem de Cristo.

Vê-te como Deus te vê. A tua imagem pessoal não depende das circunstâncias, nem do que disseram de ti, nem como te sentes. Ela depende de Deus. Foi Ele que te criou. Vê-te como uma pessoa especial, amada, capaz, sábia, criativa, livre. Como tu te vês, assim irás viver. Mudando a imagem que tens de ti mesmo, mudará também a tua maneira de viver.

21 janeiro 2008

Engolir sapos?

Engolir sapos? Às vezes é necessário. Hoje de manhã tive que fazê-lo. A expressão fui tirar a um livro interessantissimo publicado pela Pergaminho com o título "Engula Sapos". Engolir sapos é tratar de lidar com as situações e com os problemas agora, sem protelar. Agora que estamos a inciar uma semana de trabalho é útil lembrar da imortância de tratar dos sapos, já. Pequenas coisas que vamos adiando e que permanecem em cima da nossa secretária, aguardando que lhes demos deferimento. São assuntos pendentes, que, enquanto não são tratados, constituem um peso sobre nós, incomodando-nos e fazendo-nos sentir mal connosco próprios, pois sabemos que temos aquilo para tratar.
Sapos para engolir pode ser também ter que resolver uma pendência com um amigo ou alguém da família, uma situação que nunca foi esclarecida e que tem perturbado a nossa relação. Existem sempre tantas coisas que vamos adiando, ora porque não queremos tratar delas, ora porque não gostamos e vamos adiando o quanto podemos. Há que pôr um fim a isso.


Seja qual for sapo, às vezes temos que decidir-nos a comê-lo, antes que ele se torne intratável.

18 janeiro 2008

Isso de ser positivo faz sentido?

Faz sentido termos uma atitude positiva perante a vida? Faz sentido pensarmos, falarmos e agirmos de uma maneira positiva? O que é isso de sermos positivos? Creio que por vezes equivocamo-nos nesta matéria. Alguns pensam que ser positivo é "fazer de conta que tudo vai bem", que "os problemas que vemos não têm importância", ou qualquer coisa do género. Ser positivo é ter uma atitude de fé diante da vida; é ser capaz de ver a oportunidade onde outros vêm apenas a adversidade; é ser capaz de encontrar em si a força para continuar e não desistir dos seus sonhos; é sempre esperar o melhor da vida e dos outros. Uma pessoa assim sabe, claro que sabe!, que os problemas existem, que existem pessoas que se comportam com maldade, que nem sempre realizamos os nossos planos. A pessoa positiva sabe isso; simplesmente, não se deixa moldar por essas negatividades e lutas.

Deus é um Deus positivo. Ele é bom, perdoador, misericordioso; e, para além disto tudo ou como consequência, é um Deus de oportunidades. Ele sempre vê o melhor em nós. Acredita em em cada pessoa para ser parte do seu plano de redenção da humanidade.

Faz todo o sentido sermos positivos, ter uma atitude de fé diante da vida, ser guiados por uma forte crença de possibilidade, ter expectativas grandes. Afinal, "se Deus é por nós, quem será contra nós?"

17 janeiro 2008

O que pensamos é importante

Pensamos muitas coisas e o que pensamos determina as atitudes e os comportamentos. Toda a acção nasce na mente. Os pensamentos são sementes das nossas atitudes, acções e dos nossos comportamentos. A maneira como uma pessoa vive é a expressão da maneira como ela pensa. Na Bíblia lemos o conselho para pensarmos no que é bom, verdadeiro, útil e em que há virtude: " tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai" (Filipenses 4:8).

Uma boa higiene da mente é necessária para uma vida saudável, para relacionamentos saudáveis e famílias saudáveis. O padrão para a nossa vida mental está aqui, neste texto, citado acima. Todo o pensamento que não se ajuste a este princípio, deve ser rejeitado. Não será uma boa semente. Pensamentos bons, verdadeiros, positivos, honestos, amáveis, são boas sementes para a edificação de uma vida boa e que abençoa a outros.

16 janeiro 2008

A lei da atracção

Assim como existem leis físicas (ex.: a lei da gravidade), assim também existem leis espirituais. As leis foram estabelecidas pelo Criador. Deus é um Deus de ordem. Ele faz tudo com propósito e com harmonia. As leis que regem o Universo, tanto as leis físicas como as leis espirituais, expressam a natureza perfeita e harmoniosa do Criador. Quando agimos em conformidade com essas leis, colocamo-nos em harmonia com a natureza e com o propósito de Deus. As leis foram estabelecidas para o nosso bem e para que toda a criação expressasse a harmonia, a beleza, a unidade e a abundância do Criador.

Uma das leis que opera no Universo é a lei da atracção. Sempre estamos a atrair coisas à nossa vida. As coisas não acontecem connosco, simplesmente. Elas não aparecem do nada. Por que é que isto me acontece? Por que é que determinado tipo de eventos sempre acontece comigo? O que faz que isso aconteça? Justamente, a lei espiritual da atracção. Sou eu que atraio à minha vida aquilo que me acontece. Portanto, isso significa que sou eu que determino aquilo que atraio, seja o bem ou o mal, sejam coisas boas ou não.

Podemos ler na Bíblia estas palavras: "Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu" (Jó 3:25). Estas palavras expressam a verdade subjacente à lei da atracção: somos nós que atraimos à nossa vida as coisas. Foi o medo de Jó que atraiu à sua vida o mal que lhe sobreveio. Quantas vezes não ouvimos, ou não dissemos, "já sabia, se alguma coisa tem que correr mal, é comigo"?

A lei da atracção é uma lei poderosa que Deus estabeleceu para sermos protagonistas em atrair às nossas vidas e ao nosso ambiente todas as coisas boas que Ele criou e preparou para nós. Pensemos naquilo que de bom queremos atrair às nossas vidas. Foquemos nisso a nossa atenção e a nossa energia. Deus tem o melhor para nós. Sintonizemos a nossa mente e o nosso coração com a mente e o coração do Pai celestial, e deixemos que a lei da atracção funcione para nosso benefício e benefício da humanidade.

15 janeiro 2008

És capaz, se acreditas que és!

Acredito nesta afirmação acima. O ser humano é um ser limitado, obviamente; mas, quais sejam os seus limites e os limites de cada um, individualmente, isso não sabemos. E aqui é que está a chave para uma vida extraordinária e motivadora. Como criatura sei que sou finito e limitado, mas são sei até onde vão os meus limites, onde é que eles terminam. Só pela experiência. Ora, os nossos limites não são estanques, mas sim permeáveis, extensíveis. Não estamos determinados, à nascença, a que só podemos ir até um determinado ponto. Podemos sempre ir mais além.

O que nos limita não é o facto de sermos criaturas limitadas; é, sim, a atitude de conformismo e de recusa em querer ir mais além. A história da humanidade é a história das rupturas e da redefinição dos limites. O ser humano é, por natureza, um ser inconformado, quer sempre ir mais além. Fomos feitos assim pelo Criador. Lembremo-nos que o Criador fez-nos à sua imagem e semelhança. Temos em nós algo do ADN divino. É esse ADN divino que nos impulsiona a superar limites e limitações.

Ninguém deve limitar-se a si mesmo. As suas condições física, mentais, materiais, sociais e outras, não têm que ser um impedimento. Qualquer um pode transformar, aquilo que á partida é uma desvantagem (por exemplo, uma deficiência física), num ponto de apoio existencial para projectar-se para um estilo de vida de realização. Tudo depende em que se acredita. Se uma pessoa acredita que pode, e está convicta disso mesmo, nada a poderá impedir de alcançar e realizar aquilo em que acredita.

Afinal, foi o Mestre dos mestre, Jesus, quem disse: "TUDO É POSSÍVEL AO QUE CRÊ!". Se Ele disse isso, quem somos nós para pensar o contrário?

12 janeiro 2008

Fazendo de 2008 o melhor ano

"Vêm contra mim como por uma grande brecha, e revolvem-se entre a assolação"
(Jó 30:14)
O novo ano está aí, pleno de promessas e de expectativas. Cabe-nos a nós criar as condições para que essas promessas se tornem realidade. 2008 será aquilo que estivermos dispostos a que ele seja. Para fazermos de 2008 o melhor ano da nossa vida, precisamos de começar por dar atenção às brechas que deixámos que fossem abertas na vida pessoal, na relação com Deus, no carácter, nos relacionamentos interpessoais, tanto a nível da família como dos amigos, na condição financeira, na saúde, e por aí adiante. Pode ser - e não é de admirar que assim seja - que tenhamos entrado no novo ano com brechas por reparar nalguma área ou em várias áreas da nossa vida. Perguntemo-nos: como estamos a viver os nossos valores fundamentais? Temos sido fiéis a esses valores ou temos condescendido em trair um ou outro, com isso minando a força da nossa consciência? Como está o relacionamento com o nosso cônjuge? Temos cultivado o amor, o companheirismo? Temos desenvolvido um relacionamento saudável? Estas e outras perguntas podem ajudar-nos a fazer um diagnóstico existencial de nós mesmos, a fim de identificarmos as brechas que surgiram e que nos deixam vulneráveis ao mal. Temos o dever de ser honestos connosco próprios. Quem não é honesto consigo mesmo, nunca o será com os outros. As brechas nas diferentes áreas da vida pessoal só podem ser reparadas se estivermos dispostos a encará-las e fazermos o que tem que ser feito para as reparar.
No início deste novo ano vamos fazer da reparação das brechas na nossa vida, a prioridade. Reparemos a brecha da nos relacionamentos, com o perdão. Reparemos a brecha na espiritualidade, voltando-nos para Deus e confiando n'Ele. Reparemos as brechas na família, dispondo-nos a aprender a viver os relacionamentos familiares com uma paixão renovada e com sabedoria. Fazer isto, é colocarmo-nos em posição de fazer de 2008 o melhor ano da nossa vida. Uma vida com brechas reparadas é uma vida que pode acolher a benção de Deus, assimilá-la e libertá-la para abençoar a outros à sua volta.
Pai celestial, no início deste novo ano, ajuda-me e guia-me a entregar-me ao teu amor para reparar as brechas existentes na minha vida pessoal. Peço-te perdão por ter causado essas brechas devido ao meu orgulho, á minha vaidade, á minha falta de amor e de sabedoria. Obrigado, porque me dás a oportunidade de reparar essas brechas. Recebo o teu amor em meu coração. Declaro que este ano será o melhor da minha vida. Que irei viver com integridade, com sabedoria, com amor e com rectidão. No nome de Jesus, amém!

10 janeiro 2008

Donde vem o nosso bem-estar?

A fonte do nosso bem-estar e da nossa prosperidade não é o nosso trabalho, nem os negócios que temos, não é aquilo que fazemos, mas Deus. É verdade! O nosso trabalho é apenas um veículo através do qual Deus nos abençoa.

Deus não está limitado pela nossa actividade profissional. Esta é um meio para Ele nos abençoar. Por vezes, uma pessoa perde o seu emprego ou a sua empresa não avança e acaba por ter que a encerrar. Na maior parte das vezes, estas situações são acompanhadas de dor emocional e de sensação de desamparo. E isso devido a que tendemos a ver no que fazemos a fonte do nosso sustento e do nosso bem-estar.

Graças a Deus, não é assim. Deus, o bom Deus, o Criador e Pai, é a fonte da nossa provisão e da nossa prosperidade. Tudo vem d'Ele. A força, a inteligência e a sabedoria para trabalharmos, assim como os dons e todas as coisas boas.

"Deus que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos"
(I Timóteo 6:17, Bíblia)

09 janeiro 2008

O que estamos a ver?

Li algures uma frase atribuida a Henry Ford, que dizia algo parecido com isto (cito de memória): "obstáculos são aquilo que vemos quando deixamos de olhar para o alvo". Não sei - e provavelmente não será o caso - se as palavras seriam exactamente estas, mas elas transmitem uma ideia extraordinária. Quando deixamos de olhar para a meta ou a visão que nos move não é clara e suficientemente motivadora, o que mais iremos reparar são os obstáculos, as dificuldades, as impossibilidades.

Na Bíblia encontro uma frase fantástica: "olhando para Jesus, autor e consumador da fé" (Hebreus 12). Se olhamos para Jesus, a fonte inspiradora da nossa fé, iremos avançar em direcção à nossa meta; caso, deixemos de olhar para Ele, a nossa atenção deter-se-à nas dificuldades e nas impossibilidades.

Se o que vemos são os obstáculos e as impossibilidades, possivelmente isso deve-se ao faco de necessitarmos fazer uma reconversão do nosso olhar, do nosso foco. A visão e a meta aonda queremos chegar são as realidades que devemos ter diante de nós. É a unica maneira de não ficarmos retidos pela consideração das dificuldades e começarmos a ver as tremendas e fantásticas oportunidades que cada dia nos aparesenta.

07 janeiro 2008

Vencer a Procrastinação

Vencer o hábito - péssimo hábito - de adiar aquilo que tem que ser feito ou decidido é uma exigência e uma tarefa para todo aquele que pretende alcançar o sucesso e realizar os sonhos e projectos que tem na sua mente. Não é fácil. A procrastinação é um hábito que, uma vez instalado, não sai sem luta. É um desses gigantes da alma que têm que ser enfrentados com fé e determinação, não dando tréguas, até que seja definitivamente erradicado.

A batalha contra a procrastinação na vida começa... agora!

04 janeiro 2008

21 Dias

Na nossa igreja vamos iniciar, na segunda-feira, um período de 21 de dias de jejum, do tipo que Daniel fez. Um jejum simples, em que nos abstemos de alimentos como carne, peixe e iguarias. Dispomo-nos a comer com simplicidade, tanto de alimentos como de confecção dos mesmos. Será um período para darmos mais atenção ao enriquecimento do nosso interior. Afinal de contas, seremos tão fortes quanto quão fortes formos interiormente.

Existe uma atmosfera de entusiasmo e de expectativa. Todos os anos, no ínicio, fazemos este tipo de jejum. Pessoas têm partilhado testemunhos extraordinários, de benefícios e vitórias que obtiveram por participar nele. O mais importante e a maior vitória, é o domínio de nós mesmos, dos nossos apetites, de sermos capazes de dar prioridade ao interior, que não se vê, mas que, afinal, é donde provém a força e a vitalidade para uma vida autêntica.

Fica o desafio a participar deste jejum de 21 dias. Pequenas renúncias que terão um efeito extraordinariamente positivo e benéfico sobre a qualidade das nossas vidas.

01 janeiro 2008

Lai: a história de uma vencedora!


Permitam-me que vos apresente uma vencedora, a Lai! A sua história é verdadeiramente impressionante e empolgante. Tinha tudo para ser uma vencida da vida, ficar-se pela beira do caminho, mas, algo dentro dela, desde pequena, sempre a impeliu a resisitir e a agarrar a vida em pleno.

Com cinco anos foi internada com o diagnóstico de tuberculose em estado avançado. Vivia com a sua familia em Angola. Durante cinco anos, até aos seus dez anos, esteve internada, afastada dos pais e dos seus irmãos. A sua família estava noutra provincia, bem longe de Luanda, aonde fora internada. Por várias vezes, a morte veio para a tomar. No hospital colocaram-na na ala destinada aos doentes terminais. Era apenas uma míuda, com idade para brincar com as bonecas, estar com a família e crescer, como todos os míudos crescem. A sua mãe foi uma mulher corajosa, que sempre soube insuflar na sua menina a fé para não desisitir da vida. E ela não desistiu. Teve que tomar medicação fortíssima, dada apenas aos doentes em estado avançado.

Passados cinco anos, um jovem médico, o Dr. Nuno Grande, resolveu dar ouvidos à mãe da menina, que sempre referia aos médicos que a sua filha tinha engolido a tampa de uma caneta. Nunca deram crédito às suas palavras. Quem iria pensar que a mancha no pulmão não era de tuberculose, mas sim a infecção causada pela tampa de uma caneta. A menina foi operada, agora já com dez anos, e era realmente uma tampa de caneta. Com a tampa, também o pulmão do lado esquerdo teve de ser removido.

Apesar desses anos no hospital, privada da sua infância, a Lai saíu disposta a agarrar a vida. A vida era para ela. Entrou tarde na escola, mas isso não a incomodou. Ela queria estudar, como todas as outras crianças. Devido à falta de um pulmão, a Lai tem dificuldades em respirar e em fazer grandes esfoços. Mas nada a faz desistir. É a pessoa mais cheia de energia e de determinação que conheço. Desistir não é palavra que faça parte do seu vocabulário. Por detrás da sua aparência frágil e suave, está uma mulher determinada. Uma vencedora.

Esta pessoa maravilhosa é hoje a minha esposa. Com ela aprendi a encarar a vida com confiança. Ensinou-me a ser um vencedor, a nunca desistir. O seu exemplo e as palavras que me diz, em momentos de luta intensa que tenho atravessado, dão-me força para continuar.

Lai, obrigado pela tua coragem e determinação, pela alegria e espontaneidade com vives a vida. Amo-te!