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31 maio 2008

Transformar o cenário de crise num cenário de mudança

Vivemos tempos difíceis, é certo. Toda a gente fala disso. Os peritos opinam sobre o incremento do actual cenário de crise, a nível mundial. Claro que, lendo e ouvindo estas e outras opiniões abalizadas, sabendo dos estudos feitos que apontam para um cenário de crise cada vez mais acentuado, uma pessoa interroga-se sobre o que fazer e pergunta-se se haverá maneira de fugir. Não há. As coisas são o que são. Ciclos de crescimento e de contracção sucedem-se repetidamente ao longo do devir histórico. Todas as gerações enfrentam épocas de crise. O que determina a grandeza e o poder de uma geração não é o grau da sua prosperidade, mas a forma como ela lida com as crises e as transforma numa oportunidade para uma vida melhor.

A crise que vivemos é experimentada como um mal, que afecta a todos e, de modo particular, as pessoas mais desfavorecidas. Mas, podemos transformar esse mal numa oportunidade de mudar para melhor. Mudar o quê? Muita coisa. Mudarmos a nossa cultura de vida, essa cultura que se baseia no consumismo sem critério, que se alimenta de recursos que não se tem nem se gera. Mudarmos a cultura de desresponsabilidade individual, que sempre espera do Estado o pagamento da factura. A mudança começa em cada um de nós, a nível individual. Cada um tem que assumir a sua responsabilidade pela construção de um projecto de vida pessoal que tenha propósito e que beneficie a outros. Sair da inacção, romper com a inércia de "as coisas são mesmo assim" e ser proactivo na transformação das suas circunstâncias. Deixarmos de pensar que a salvação virá um dia, de alguém providencial (o Governo, um homem?). Pensarmos que as grandes mudanças começam com pequenas mudanças ao nível pessoal: mudar o meu estilo de vida, ser proactivo, tornar-me responsável, viver com propósito, ser diligente e excelente no que faço.

Os tempos de crise são difíceis, sem dúvida, mas podemos fazer destes tempos uma oportunidade de mudar hábitos e culturas improdutivos, dispensáveis, e aprender a viver de uma maneira mais responsável. Afinal, não foi ao homem que Deus entregou a terra: "mas a terra deu aos filhos do homem"?

29 maio 2008

Padrões improdutivos

Padrões improdutivos são as maiores barreiras a libertação do potencial de uma pessoa. São forças invisíveis, arreigadas no inconsciente, que desviam do caminho do sucesso pessoal. São cadeias mentais e espirituais que desgastam e dissipam a energia produtiva e a vitalidade. Os padrões improdutivos passam despercebidos, até que a pessoa comece a questionar-se a si mesma acerca das razões do seu insucesso e da sua frustração, uma e outra vez. É a partir daí que se dá conta de uma força misteriosa, que opera a partir das profundezas do seu inconsciente, que suga a sua energia vital, bloqueia o seu potencial e tapa o caminho do sucesso. Somente o próprio pode lidar com esses padrões improdutivos, com ou sem ajuda de um conselheiro. Uma pessoa tem que ter a coragem de reconhecer e de identificar esses comportamentos que a desviam da estrada do sucesso, comportamentos esses que podem vir da infância e que estão ocultos no inconsciente. A partir do momento, em que uma pessoa se dá conta desses comportamentos e decide romper com eles, custe o que custar, o milagre da transformação começa e um novo futuro se abre diante dela. A libertação pessoal começa com uma decisão: quero ser livre! Jesus diz: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".

28 maio 2008

O que andas a falar?

O que dizemos e a quem dizemos gera consequências. Nem sempre uma pessoa se dá conta do poder das suas palavras. Magoamos e magoamo-nos devido a coisas que são ditas, muitas vezes sem qualquer fundamento de verdade, apenas por causa desse vício, tão humano, de falar dos outros. Cada pessoa é responsável pelo que diz e pelas consequências do que diz. Não podemos simplesmente achar que podemos seguir adiante, falando o que achamos, sem pensar nas consequências dessas palavras. A Bíblia é muito clara, quando nos adverte: "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem" (Efésios 4:29). Quer dizer, eu - e somente eu - sou responsável pelo que digo, pelas palavras que saem da minha boca. Não posso desculpar-me que não sabia das implicações, que afinal apenas limitei-me a repetir o que me haviam dito, e tantas outras desculpas. Ninguém pode mandar na minha boca, a não ser eu. Eu sou a única pessoa que pode decidir de abre a boca ou não e quando a abre o que vai dizer. Quando abrimos a nossa boca para falar a alguém ou de alguém, isso deve ser feito em amor, com o propósito de edificar, construir, inspirar. As nossas palavras devem levantar, e não deitar abaixo; devem construir o carácter e a fama do outro, não destruir; devem trazer paz, não amargura; promover a conciliação, não o ódio e o ressentimento. Ao falarmos da maneira certa, nos diversos contextos em que nos movemos - a escola, o trabalho, a familia, a igreja, entre outros - estaremos a contribuir para um mundo melhor, onde todos nos sentiremos melhor uns com os outros.

23 maio 2008

SÁBADO 31 MAIO, A NÃO PERDER!

É já no sábado, 31 de Maio, que se realiza o concerto da Banda do CCC, no Porto. Será na Igreja da Esperança, às 17 horas, na Rua Fernandades Tomás, 348, no Porto, perto do Mercado do Bolhão.

Tu não vais perder! Mais que um concerto, será uma experiência de , vida e celebração. Tudo isto, numa atomosfera de adoração a Deus num estilo musical contemporâneo.

É para todos!

09 maio 2008

Estamos em guerra!

Ops, pensar isto assusta, mas é a verdade. Estava a assistir ao programa de Tyra Banks, onde ela entrevistava pessoas que tinham sido curadas ou enfrentavam problemas de ordem obsessivo-compulsivo. Foram apresentadas algumas terapias interessantes e dados testemunhos. O que me chamou atenção foram as palavras de uma pessoa que tinha sido curada desse problema. Literalmente, disse: "estamos numa guerra". Acredito. Todos estamos envolvidos numa guerra pela nossa felicidade, pelo nosso bem-estar, pela realização dos nossos sonhos e por tornar este mundo melhor. Estamos numa guerra contra forças que querem destruir o melhor que há em cada pessoa, que foi dado pelo Criador. Não temos que ter medo, nem ficar intimidados. Todo o ser humano tem dentro de si a força irresistível da fé para vencer a batalha da vida e viver o melhor de Deus. Jesus ensina que para o que crê tudo é possível. Podemos vencer a guerra de problemas como aqueles de que falamos, obsessivo-compulsivos, mas também a guerra dos sentimentos de rejeição, da depressão, da probreza, da enfermidade, e tantas outras. Podemos viver em vitória pela fé em Deus e cumprir o nosso propósito aqui, na terra.

07 maio 2008

O que estás a falar contigo mesmo?

Todos nós mantemos connosco próprios um diálogo interno. São palavras que ecoam na nossa mente. Por vezes, uma pessoa até pode dar por si a falar sozinha, murmurando as palavras. Sempre causa estranheza ver alguém a falar sozinho. A verdade é que todos nós falamos connosco próprios, mesmo sem ser em termos audíveis. Mantemos um diálogo interno sobre os mais variados assuntos e acontecimentos. Esse diálogo interno condiciona-nos. Ele não apenas espelha o estado emocional em que nos encontramos, no momento, mas condiciona esse mesmo estado. As palavras que "falamos" na nossa mente criam imagens, que provocam sensações, estados de alma, que, por sua vez, condicionam o nosso desempenho e as nossas atitudes. Para vivermos melhor e alcançarmos estados emocionais positivos, que nos capacitem a lidar mais eficientemente com os desafios do dia a dia, é necessário estarmos atentos a essa conversação interna. Precisamos de estar atentos ao que pensamos. Transformar esse diálogo interno é enveredar pelo caminho da transformação pessoal. Daí que o salmista, na Bíblia, tenha dito: "Oh, quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia" (Salmo 119:97). Meditar na Palavra é Deus é o processo de fazer desta a matéria e o elemento inspirador do nosso diálogo interno. Desta forma, podemos apropriar-nos de todos os extraordinários recursos para uma vida positiva que estão na Bíblia. Para os que não têm o hábito de ler a Bíblia, aqui fica o desafio, de começar hoje mesmo a descobrir este livro de Deus e a deixar-se transformar pela sua mensagem.