Páginas

28 janeiro 2010

Conviver com a incerteza

Quando vinha para o escritório (isto é o que faz vir a pé) pensei que viver é conviver com a incerteza. Gostamos de certezas e estas dão-nos segurança. Todavia, na vida, são mais as incertezas e é mais a margem de incerteza na nossa jornada, do que aquilo que gostamos de pensar ou admitir. Temos muita pouca coisa como certa. Temos como certo o que experimentamos no momento. A partir daí entramos no domínio das incertezas. No entanto, a incerteza não é um mal, mas ela tem em sim um tremendo potencial criativo, que nos arranca do domínio do conformismo, do dar as coisas como certas e deixarmo-nos de esforçar e de criar. A incerteza dá-nos margem para o exercício da criatividade, mas também para o dá fé. Viver é crer. Mas sobre isso, falarei noutra ocasião.