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13 junho 2009

Agora é o nosso momento

Apenas temos um tempo para viver - o agora! Não existe outro. Nem o passado, que só existe como memória, nem o futuro, que permanece no domínio das possibilidades. O passado já foi um "agora" vivido e o que agora chamamos de futuro, deixará de o ser, para ser um agora, no momento em que o vivermos. O único momento que realmente temos e que podemos chamar nosso, é o agora, o tempo presente. Daí as palavras de Jesus "não vos inquieteis pelo dia de amanhã". Viver o momento presente e saber tirar dele todo o potencial de realização, de felicidade e de vida com sentido que ele contém, é a nossa grande tarefa. Vale a pena.

13 março 2009

Pensamentos tóxicos

Um dos factores que mais contribui para a ruptura nos relacionamentos são os pensamentos tóxicos. Pensamentos sobre os quais a pessoa abdica de exercer autoridade. Deixa-se levar por eles e por eles ser contaminada. Foi o que aconteceu com Caim. Matou a seu irmão, Abel, levado pela inveja. Segundo a história bíblica, Deus aceitou com agrado o sacrifício de adoração de Abel, mas rejeitou o de Caim. A razão da escolha divina não estava no tipo de sacrifício de um ou de outro, mas sim nas atitudes do coração. A verdade é que essa experiência lançou Caim numa espiral de inveja e de ressentimento, que acabou por ser canalizada contra o seu irmão, Abel. O resultado é conhecido: Caim soçobrou diante dos seus pensamentos e acabou matando o seu irmão. O homicídio começou na mente, quando os pensamentos tóxicos da inveja, do ressentimento, do ciúme, se insinuaram. Ao desistir de resistir a esses pensamentos, Caim acabou por causar uma desgraça e ser vítima de uma desgraça. Não podemos mudar nem controlar o que acontece à nossa volta, nem as atitudes e comportamentos das pessoas relativamente a nós. Mas, podemos, sim, guardar a nossa mente de pensamentos tóxicos inspirados nessas atitudes e nesses comportamentos. Podemos e devemos. Para nosso próprio bem -estar, equlíbrio emocional e vitalidade espiritual. O conselho da Bíblia permanece pertinente e desafiador: "Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisso pensai" (Filipenses 4:8). Vale a pena fazer assim, para nosso bem, para o bem de muitos e para uma vida melhor!

13 fevereiro 2009

Quando os relacionamentos se desmoronam...

Esta manhã estava a ler o jornal, quando me deparei com a notícia do julgamento de um casal de namorados que tinham entrado em conflito... por ter-lhes saído há uns tempos atrás o euromilhões. Na hora de dividir o prémio, desentenderam-se, os pais da rapariga meteram-se ao barulho. Resultado: o tribunal tem que decidir o que fazer. Enquanto isso, os 15 milhões do prémio permanecem congelados numa conta às ordens do tribunal. A Bíblia é muito clara: "o amor ao dinheiro é a raíz de todos os males". O problema não é o dinheiro, mas o amor ao dinheiro. Neste caso, o que o dinheiro veio evidenciar é que estes jovens ainda não sabiam o que era realmente amar-se. Como acontece com tanta e tanta gente. Vivem relacionamentos de uma maneira superficial. Estão no casamento ou nas amizades de uma maneira ligeira, sem compromissos, sem sentido de responsabilidade, sem entrega... Claro que, em casos assim, as crises (ou o dinheiro) vêm trazer à tona toda a superficialidade e o vazio desses relacionamentos. O seu desmoronamento não é mais do que a consequência da falta de alicerces sólidos, de confiança, respeito e sentido de aliança.

12 fevereiro 2009

Intimidade com Deus?

É possível?, perguntamo-nos. Somos seres de intimidade. Só com a experiência desta é que encontramos a verdadeira satisfação e o verdadeiro equilíbrio emocionais. Sabemos que podemos construir intimidade uns com os outros. Mas, com Deus, podemos? Será que o facto de Deus ser invisível, eterno, o todo-poderoso, não constituirá um obstáculo à comunhão e à intimidade, sendo nós seres finitos? No plano natural, sim. O nosso simples anelo de intimidade com o Criador, causa da nossa existência e nosso destino, não nos levará à intimidade com Deus. Nada em nós, por nós mesmos, poderá fazer o que seja para criar essa intimidade. Mas Deus pode. Ele responde ao clamor da alma humana, quando esta afirma: "a minha alma tem sede de Deus, quando me apresentarei diante dele?". O Deus do puro amor acede a vir ao nosso encontro, cria-nos com a capacidade de O buscar, mas também de sermos receptáculo do seu amor divino. Esta é a história do Evangelho: Deus enviando o Seu Filho, Jesus, tornando-se homem nele, para, como homem, nos redimir e elevar-nos, da nossa condição caída, à posição de filhos amados e íntimos dele.

11 fevereiro 2009

Intimidade

Em cada um de nós há o anelo por intimidade. Somo seres criados para ter intimidade. Daí que os relacionamentos assumam um papel tão importante e decisivo nas nossas vidas. Não nos basta conhecer alguém ou ter um relacionamento comum. Queremos mais. Sentimos necessidade de mais, de intimidade. Ora, a intimidade é aquela qualidade numa relação em que as pessoas envolvidas se conhecem e dão-se a conhecer, de uma maneira mais aberta, com confiança e segurança. A intimidade existe quando não existem barreiras á comunicação e à auto-expressão. A intimidade existe quando um relacionamento nos inspira e guia a darmo-nos a conhecer - a desnudar-nos, num sentido emocional e afectivo.

Por tudo isto, se vê que a intimidade não é algo de espontâneo nem superficial. Exige uma caminhada conjunta, uma caminhada de descoberta mútua, de um e de outro, onde a confiança vai sendo erigida aos poucos e poucos. Nem sempre esta caminhada é linear. Por vezes, ela é juncada de adversidades, obstáculos, rupturas (que logo são reparadas), encontros e desencontros. Mas é assim, que a intimidade é construída. Leva tempo, como afinal todas as coisas boas. E exige muito, mas mesmo muito, entrega e coragem de darmo-nos um ao outro. A intimidade não é exclusivo do casamento, é certo, mas é este, sem dúvida, o "lugar" por excelência da construção e da vivência da intimidade. Por isso, uma ruptura no casamento é sempre vivida com tanta dor e sofrimento. Precisamente, porque é a ruptura da intimidade...

09 fevereiro 2009

Um mundo livre de queixas

Li recentemente o livro do pastor norte-americano, Will Bowen, "Um mundo sem queixas". Um livro fantástico que divulga uma ideia extraordinária: deixarmo-nos de queixar. O autor lançou há alguns esta ideia na sua igreja. E aquilo que começou por ser uma ideia para uma comunidade, acabou por tornar-se num movimento que envolve milhões de pessoas em todo o mundo. O livro é publicado em Portugal pela Pergaminho. Vale a pena. A proposta de Bowen é esta: ficarmos 21 dias sem queixarmo-nos. Para lembrar-nos desse compromisso, colocamos uma pulseira roxa (é verdade, roxa!!!!). Cada vez que nos queixamos, trocamos a pulseira de braço e faremos isso tantas vezes quantas as que nos queixarmos, até que esse padrão de queixa seja quebrado. Vale a pena não apenas ler o livro, mas agarrar a ideia. Eu estou a fazê-lo e vou desafiar a minha igreja a fazer o mesmo. Afinal, as mudanças começam em nós. Pequenas mudanças geram a força para as grandes mudanças. Podem consultar o site www.AComplaintFreeWorld.org.

05 fevereiro 2009

Palavras de sabedoria

Iniciei um novo blogue - Palavras de Sabedoria - pensando em partilhar aqueles tesouros de sabedoria que atravessaram as gerações e chegaram até nós. Considero essas máximas, distiladas de experiências intensas e de reflexões sérias, luzeiros para iluminar o nosso caminho na nossa geração. Escutá-las e meditar nelas, levar-nos-á a encontrar a fonte de sabedoria inesgotável que existe dentro de cada ser humano e que é activada quando este se encontra com a Sabedoria Infinita, Deus. O ser humano precisa de se reencontrar com a fonte donde proveio - a Sabedoria eterna. Só assim poderá viver a sua plenitude como coroa da criação divina e cumprir o seu propósito na terra. O desejo de Deus é comunicar-se connosco, dar-nos a conhecr a Sua mente e o Seu coração, tornar-nos UM com Ele, em Cristo Jesus.

02 fevereiro 2009

Posso escolher a minha resposta à ofensa

O poder de escolher e de decidir é o MAIOR PODER com que o Criador nos dotou. Não posso escolher não ser magoado nem ferido (pela simples razão que não posso controlar as atitudes e comportamentos dos demais em relação a mim). Mas, sim, posso escolher qual será a minha reacção e a minha atitude em relação a essas ofensas e aos ofensores. Posso escolher não deixar-me atingir nem aprisionar na prisão da amargura, do ressentimento e da vingança. Posso escolher perdoar e seguir adiante com a minha vida. Esta é a mensagem fundamental da oração do Pai-nosso, ensinada por Jesus: "e perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores".

29 janeiro 2009

Vencer o mal!

Vencer o mal é um desafio diário. Este apresenta-se com as mais diversas e subtis facetas, muitas vezes, passando despercebido e apanhando-nos nas suas malhas. Pessoas normalmente boas são apanhadas nas malhas do mal, quando se deixam vencer pela decepção, pelo medo, pela insegurança. Nessas alturas, o mal apodera-se delas, dos seus pensamentos e das suas acções. Foi assim, na Alemanha de Hitler, em que o mal apanhou os corações de milhões, lançando o mundo no caos e na desumanidade que se viu. Vivemos tempos difíceis e em tempos como estes as pessoas sentem-se inseguras e com medo. O mal espreita para entrar nos seus corações e dominá-las. Tudo começa com um pensamento que até parece razoável, com alguma legitimidade, algo que pensamos poder controlar e manter nas suas devidas proporções. Só que o mal é uma força incontrolável e voraz, que destroi a beleza e a harmonia de tudo aquilo que toca, inclusive a alma humana. A recomendação da Escritura é pertinente: "Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem" (Romanos 12:21).

27 janeiro 2009

A questão da conflitualidade humana

Ouvimos de conflitos entre as nações e sentimo-nos impotentes para impedir que tal aconteça. Muitos têm proposto um governo mundial para sanar e prevenir tais conflitos. Personagens ilustres da história humana, como o filósofo Kant ou o cientista Albert Einstein, defenderam a ideia de um governo mundial, como forma de alcançar a paz mundial. Será assim? Muito se tem feito pelo entendimento entre os povos, mas nem por isso os conflitos e as ameaças diminuiram. Parece-me a mim que a solução para a conflitualidade entre os povos começa por sanar os conflitos entre as pessoas. Cada um de nós tem que ser um construtor da paz, um conciliador, um perdoador e um pacificador. Cada um tem que fazer morrer as sementes da conflitualidade que existem dentro de si, na sua natureza não redimida. A exortação bíblica dirigida a duas mulheres, Evódia e Sintique, para que sentissem o mesmo no Senhor (Filipenses 4:2), coloca a questão da conflitualidade no lugar onde realmente tudo se decide: o coração humano individual. Cada um tem que fazer e esforçar-se por sentir o mesmo com o outro. É possível? Sim, se for "no Senhor", isto é, se permitirmos que o amor de Deus cure e liberte os nossos corações da maldade e do egoísmo, em Cristo. Então, sim, uma nova humanidade poderá surgir, liberta das cadeias do ódio, do egoísmo e da vingança. Uma humanidade reconciliada com Deus e cheia da do amor de Deus. Essa é a promessa e a realização da vinda de Jesus Cristo.

23 janeiro 2009

O teu kairos

Ninguém vem a este mundo por acaso. O tempo e o lugar em que coube nascer foi planeado na eternidade. É o seu “kairos” – a palavra grega para tempo oportuno e pleno de significado. Ninguém chega a este mundo atrasado ou adiantado. Chega no tempo próprio. Este é o teu tempo.

22 janeiro 2009

A conquista de si mesmo

Antes de conquistarmos o sucesso, o êxito, a fama, o que quer que seja, fora de nós, precisamos de conquistar o que está dentro de nós, conquistarmo-nos a nós mesmos. Jesus disse isso mesmo, embora por outras palavras no Evangelho: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma” (Mateus 16:26). Muitos na ambição de conquistar a fama e o sucesso, perderam-se a si mesmos.

O caminho do êxito e da vida feliz passa necessariamente pela conquista de nós mesmos. Antes de pretender conquistar algo fora de nós, precisamos de conquistar o que está dentro de nós. Precisamos de conquistar esse imenso território que é o nosso interior, a nossa alma. É aí que se trava a grande batalha da vida.

21 janeiro 2009

A vida é a arte das escolhas

“A vida é a arte das escolhas, dos sonhos, dos desafios e da acção”
(J. A. Wanderley)
O poder de escolher foi-nos dado por Deus e faz parte da nossa condição. Somos livres de escolher o que queremos, mas também somos responsáveis peles escolhas que fazemos. O que somos e o tipo de vida que teremos é o resultado acumulado das escolhas que vamos fazendo ao longo da nossa vida. Por isso, é tão importante fazermos escolhas que nos conduzam à vida próspera, abundante e plena.

20 janeiro 2009

Tornando a vida de outros, melhor!

Todos os dias cruzamo-nos e interagimos com pessoas. Todos os dias temos oportunidade de fazer a diferença na vida de alguém, para melhor. Algumas dessas pessoas nunca mais as veremos. Outras ocasionalmente. Outras ainda vemo-las todos os dias. Algumas dessas pessoas vivem connosco, trabalham connosco, andam connosco. Cada uma delas representa um desafio a investirmos os nossos dons, talentos, tempo, recursos, para tornar as suas vidas melhores. Trata-se de sermos o sal. Quem precisa de ser salgado por mim? Quem precisa que eu salgue a sua vida com amor, com bondade, com elogio, com alegria, com ajuda? Todos os dias somos desafiados a fazer o bem e a tornar a vida de outros melhor. A missão de Francisco de Assis traduzida na sua oração:
Senhor,
Fazei de mim um instrumento de vossa paz !
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz !
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais.
Consolar, que ser consolado.
Compreender, que ser compreendido.
Amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna !
Não precisamos de deixar as nossas actividades nem de viver os nossos sonhos. Apenas precisamos de olhar à nossa volta e darmo-nos aos outros, fazer de tornar melhor a vida dos outros, a nossa missão ou parte da nossa missão na vida. Ao fazer isto, a nossa vida torna-se também melhor.

19 janeiro 2009

Vida abundante

Deus é um Deus de abundância. O universo que Ele criou é um universo de abundância. Não há falta de nada. Há em abundância para todos (apesar da cupidez dos homens e o seu egoísmo, levarem a pensar o contrário). A Bíblia ensina-nos que Deus dá-nos todas as coisas boas e em abundância para delas gozarmos: "Deus que abundantemente nos dá todas as coisas, para delas gozarmos" (1). Jesus veio para nos dar vida com abundância (2). Por isso, não te condiciones a viver uma vida miserável, aquém dos teus sonhos, uma vida de conformismo e de medo. Atreve-se a sonhar e a desejar uma vida melhor. A romper com as tuas limitações auto-impostas. Deus tem o melhor para ti, se tão somente acreditares e começares a agir em direcção ao melhor de Deus para a tua vida.

(1) I Timóteo 6:17; (2) João 10:10

16 janeiro 2009

Nascemos para manifestar a glória de Deus

O nosso medo mais profundo não é sermos inadequados.
O nosso medo mais profundo é que o nosso poder seja incomensurável.
É a nossa luz e não a nossa escuridão que nos assusta.
Perguntamo-nos, quem somos nós para sermos tão brilhantes,
grandiosos, talentosos e maravilhosos?
Na verdade, porque não haveríamos de sê-lo?
Somos filhos de Deus.
A nossa pequenez não serve o mundo.
Não faz sentido encolhermo-nos de tal maneira que ninguém se sinta seguro ao nosso lado.
Nós nascemos para manifestar a glória de Deus que existe em nós,
Não apenas em alguns de nós, mas em todos.
E quando permitimos que a nossa luz brilhe, inconscientemente damos aos outros permissão para fazerem o mesmo.
Conforme nos libertamos dos nossos medos, a nossa presença liberta automaticamente os demais.


Regresso ao Amor de Marianne Williamson
(citação de Nelson Mandela no seu discuros inaugural em 1994)

15 janeiro 2009

O preço de desistir

Li há uns tempos uma frase atribuida a Lance Armstrong, vencedor por sete vezes do Tour de França: "A dor é temporária. Desistir dura para sempre".

Uma das caracteristicas dos vencedores é a capacidade de suportar a dor, por vezes no limite do suportável. Mas suportam-na porque intuitivamente sabem que a dor é sempre temporária, mas a recompensa de vencer e superar, permanece.

Precisamos de não ter medo da dor, não apenas a dor fisica, mas a dor psíquica, que resulta da pressão da adversidade, da oposição, das dificuldades. Os vencedores não fogem à dor. Os campeões forjam-se no calor da luta e das pressões.

O preço de desistir dos nossos sonhos e da realização dos nossos objectivos é muito mais alto que a dor de ter que lutar para os alcançar.

14 janeiro 2009

Plano para mudar hábitos

Lemos na Bíblia: "tudo posso, naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13). Pode ser que pareça difícil e, por vezes, até coisa impossível romper com hábitos negativos que têm dominado a nossa vida. Mas este texto da Escritura dá-nos fé e confiança em que, sim, podemos romper com os hábitos negativos. Temos Alguém que nos fortalece: Deus! O que fazer, então?

1.º) Identificar o hábito negativo a romper

Não podemos lutar se não soubermos contra o quê estamos a lutar. Que hábito é esse, como é que ele se manifesta, como surgiu e em que contexto, quais têm sido as suas consequências na vida pessoal? São algumas perguntas que nos ajudarão a identificar e a romper com os hábitos negativos.

2.º) Identificar o hábito positivo que quer instalar

Um hábito vence-se e supera-se substituindo-o por outro hábito. Um vazio tem que ser preenchido e é bom que saibamos de antemão o que queremos colocar no lugar do hábito negativo com que vamos romper. Identificado o novo hábito, há que motivarmo-nos, visualizando a mudança nas nossas vidas, vendo, com a nossa imaginação, como seremos e quais serão as consequências com esse novo hábito instalado.

3.º) Criar um plano de acção para implementar o novo hábito

Por exemplo, se quer deixar de fumar, pode começar por ler alguns livros sobre como deixar de fumar ou frequentar um curso ou sessões para o fazer. Comprometa-se com um amigo, que seja o seu prestador de contas. Comece a fazer coisas positivas que contrariem as acções que antes o conduziam a fumar.

4.º) Acreditar que se é capaz

Acreditar é fundamental. Tudo é possível ao que crê, lemos na Bíblia. A fé é desenvolvida através da visualização dos resultados que se pretendem atingir. Fortaleça-se através da oração e da meditação da Palavra de Deus, a Bíblia. Acredite no poder de Deus que opera na sua vida para fazer, em si, por si e através de si, muito mais do que aquilo que pensa ou imagina.

13 janeiro 2009

Hábitos: a decisão!

Somos nós que criamos e alimentamos os nossos próprios hábitos. Sabemos que estes determinam a qualidade das nossas vidas, assim como os resultados que alcançamos. Um hábito é qualquer coisa que se faz de maneira repetida, de tal forma que se torna fácil fazê-la. É um comportamento que se repete constantemente. São padrões que regem as nossas acções. Para mudar a qualidade da nossa vida e alcançarmos os resultados que desejamos, temos que começar por identificar os hábitos que nos dominam. Reconhecer os maus hábitos e tomar a decisão de mudá-los. Alguns exemplos de maus hábitos e suas consequências: nunca poupar nada (resultado: falta de liberdade financeira, falta de escolha, pobreza); distrair-se constantemente (resultado: nunca se termina um trabalho, falta de definição de prioridades, stresse); comer tudo o que lhe apetece, sem refrear os seus impulsos (resultado: peso a mais, descontrolo alimentar, falta de saúde). Estes são apenas alguns exemplos. Toda a mudança de vida começa com a identificação e mudança dos hábitos negativos. Esta é uma tarefa que não pode ser adiada. Comecemos a mudança para melhor, hoje mesmo, rompendo com o hábito da procrastinação. Tomemos a decisão de substituir os hábitos negativos e improdutivos, por hábitos saudáveis e positivos, que nos levam a uma vida melhor e alcançar melhores resultados.

12 janeiro 2009

O poder dos hábitos

Somos criaturas de hábitos. Estes desempenham um papel decisivo na nossa vida. Os resultados que alcançamos e o estilo de vida que temos, são a consequência e a expressão dos nossos hábitos, sejam eles bons ou maus. Alguém assinalou que 90 % do nosso comportamento normal é baseado em hábitos, desde que nos levantamos até nos deitarmos. Os hábitos incluem a maneira de vestir, de trabalharmos, de tomarmos o pequeno-almoço, de lermos o jornal, de organizarmos a nossa agenda e tantos outros. Afectam todas as áreas da nossa vida. Os resultados que alcançamos têm muito a ver com os hábitos enraizados, que constituem a base e a infraestrutura do nosso comportamento. Uma vez estabelecido, um hábito não se quebra facilmente. Leva tempo e precisa de ser substituído por outro hábito. O que cada um de nós é, é o resultado dos seus hábitos. Portanto, se queremos mudar a qualidade das nossas vidas e alcançar novos resultados, temos que começar por tomar consciência da natureza e peso dos nossos hábitos. A Bíblia ensina a não nos conformarmos com este mundo, mas a renovarmos a nossa mente (Romanos 12:1-2). Dizer não ao conformismo e ao conforto dos hábitos instalados e atrever-se a mudar a sua maneira de pensar improdutiva, são a condição prévia para criar hábitos saudáveis de vida.

09 janeiro 2009

Sim, é possível viver sem medo!

É possível viver sem medo? O medo é umas das emoções básicas do ser humano. Faz parte do nosso mecanismo de sobrevivência. É por termos medo que evitamos situações que podem pôr em risco a nossa vida ou o nosso bem-estar. O medo alerta-nos para um perigo eminente, qualquer que ele seja, e predispõe o nosso corpo para reagir de imediato. Nesse sentido, o medo é importante. O problema coloca-se quando o medo passa a fazer parte da vida de uma pessoa, a dominar os seus pensamentos e a condicionar o seu comportamento na vida. O medo aprisiona e rouba a alegria de viver. O medo torna uma pessoa ineficaz e incapaz de viver com propósito. Esse medo tem de ser vencido, superado. Somente a própria pessoa pode enfrentar os seus medos e vencê-los. A confiança em Deus como Pai que está connosco liberta-nos do medo e devolve-nos a alegria de viver: "Eu me deito e durmo; acordo, pois o Senhor me sustenta. Não tenho medo..." (Salmo 3:5-6).

Hoje e nas próximas duas sexta-feiras (17 e 24)irei ministrar uma série de três palestras sobre o tema: Viver sem medo! Será na Igreja da Esperança. Sim, é possível viver sem medo e desfrutar da vida!