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19 março 2013

Um grande SIM à esperança

É possível ter esperança em tempos de incerteza, convulsão e crise, como os que vivemos? Podemos ter a ousadia de alimentar a esperança em dias melhores? Poderemos ter um discurso e uma práxis de esperança contra a corrente do pessimismo, da descrença e do desânimo? Esta é uma resposta que apenas cada um pode dar. Ter esperança, no sentido em que estruturalmente tenho esperança (acredito, vivo-a, alimento-me dela), é algo que apenas cada um pode decidir. A esperança não vem simplesmente da observação dos factos, da consideração dos eventos, da cadeia de causas e efeitos, permitindo-me concluir, com algum grau de certeza, que há razões para ter esperança. Ter esperança é uma escolha que faço, independente das circunstâncias e dos meus estados emocionais. É uma escolha racional, plenamente racional. Não se trata de crendice, de uma espécie de fuga para a frente, de negação da realidade. Trata-se da escolha de alguém que acredita que vivemos num universo criado por um Deus bom e que cada ser humano transporta dentro de si as sementes da bondade, do amor e da criatividade divinas. É a escolha pelo crença no sentido do universo e no propósito da vida, que cada um de nós e todos nós (gerações passadas, geração presente e gerações futuras), existimos para uma vida superior, transcendente, plena de significado, a vida feliz. E isso não depende do que acontece fora de mim, mas dentro de mim. Por isso, hoje e sempre, DIREI UM GRANDE SIM À ESPERANÇA.