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27 janeiro 2009

A questão da conflitualidade humana

Ouvimos de conflitos entre as nações e sentimo-nos impotentes para impedir que tal aconteça. Muitos têm proposto um governo mundial para sanar e prevenir tais conflitos. Personagens ilustres da história humana, como o filósofo Kant ou o cientista Albert Einstein, defenderam a ideia de um governo mundial, como forma de alcançar a paz mundial. Será assim? Muito se tem feito pelo entendimento entre os povos, mas nem por isso os conflitos e as ameaças diminuiram. Parece-me a mim que a solução para a conflitualidade entre os povos começa por sanar os conflitos entre as pessoas. Cada um de nós tem que ser um construtor da paz, um conciliador, um perdoador e um pacificador. Cada um tem que fazer morrer as sementes da conflitualidade que existem dentro de si, na sua natureza não redimida. A exortação bíblica dirigida a duas mulheres, Evódia e Sintique, para que sentissem o mesmo no Senhor (Filipenses 4:2), coloca a questão da conflitualidade no lugar onde realmente tudo se decide: o coração humano individual. Cada um tem que fazer e esforçar-se por sentir o mesmo com o outro. É possível? Sim, se for "no Senhor", isto é, se permitirmos que o amor de Deus cure e liberte os nossos corações da maldade e do egoísmo, em Cristo. Então, sim, uma nova humanidade poderá surgir, liberta das cadeias do ódio, do egoísmo e da vingança. Uma humanidade reconciliada com Deus e cheia da do amor de Deus. Essa é a promessa e a realização da vinda de Jesus Cristo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá Pr. João!
Quero que saiba que já há algum tempo, que leio o seu blog, não diáriamente, mas com alguma frequência...e acho importante que saiba que os seus pensamentos, ensinos, conselhos têm sido de edificação e até reflexão, para mim.
Obrigada por partilhar; continue, porque é benção para todos que lêem.
Fica o abraço:
Cristina Soares