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28 maio 2008

O que andas a falar?

O que dizemos e a quem dizemos gera consequências. Nem sempre uma pessoa se dá conta do poder das suas palavras. Magoamos e magoamo-nos devido a coisas que são ditas, muitas vezes sem qualquer fundamento de verdade, apenas por causa desse vício, tão humano, de falar dos outros. Cada pessoa é responsável pelo que diz e pelas consequências do que diz. Não podemos simplesmente achar que podemos seguir adiante, falando o que achamos, sem pensar nas consequências dessas palavras. A Bíblia é muito clara, quando nos adverte: "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem" (Efésios 4:29). Quer dizer, eu - e somente eu - sou responsável pelo que digo, pelas palavras que saem da minha boca. Não posso desculpar-me que não sabia das implicações, que afinal apenas limitei-me a repetir o que me haviam dito, e tantas outras desculpas. Ninguém pode mandar na minha boca, a não ser eu. Eu sou a única pessoa que pode decidir de abre a boca ou não e quando a abre o que vai dizer. Quando abrimos a nossa boca para falar a alguém ou de alguém, isso deve ser feito em amor, com o propósito de edificar, construir, inspirar. As nossas palavras devem levantar, e não deitar abaixo; devem construir o carácter e a fama do outro, não destruir; devem trazer paz, não amargura; promover a conciliação, não o ódio e o ressentimento. Ao falarmos da maneira certa, nos diversos contextos em que nos movemos - a escola, o trabalho, a familia, a igreja, entre outros - estaremos a contribuir para um mundo melhor, onde todos nos sentiremos melhor uns com os outros.

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