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29 dezembro 2007

O que podemos e o que não podemos

Lembram-se de Descartes e da sua obra, "O Discurso do Método", que estudámos no secundário? Talvez alguém se lembre desta máxima que ele tomou para orientar a sua conduta moral: "de sempre procurar antes vencer-me a mim próprio do que a fortuna e antes mudar os meus desejos do que a ordem do mundo; e, dum modo geral, acostumar-me a crer que nada existe que esteja inteiramente em nosso poder como estão os nossos pensamentos".

Os pensamentos, porque são os nossos pensamentos, somos nós que os pensamos, não outro, são a única coisa que podemos realmente dominar. Aquele que é senhor dos seus pensamentos, é senhor do seu destino. A batalha pela nossa felicidade e pelo nosso sucesso, trava-se na mente. Os pensamentos que decidimos pensar (ou aceitar pensar) são as sementes das nossas acções e da maneira como nos viermos a sentir, seja em realção á vida, aos outros e a nós mesmos.

Não posso escolher a maneira como os outros pensam e falam de mim, mas posso escolher a maneira como eu vou pensar acerca deles. Não posso escolher o que me irá acontecer e que tipo de circunstâncias irei enfrentar; mas, posso escolher a maneira como irei pensar acerca do que me vier a acontecer, de maneira a transformar cada situação numa oportunidade de crescimento e de conquista pessoais.

Por alguma razão, lemos na Bíblia para pensarmos no que é bom e útil: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai".

Conselho útil, não acham?

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